sexta-feira, julho 8

Nossa esquadra

Diário de bordo
do Capitão Salazár
do navio Las Hermanas
Dia 4

Dom Ortis me chama para o Las Hermanas. Toro me saúda.
Saímos ao mar para a pescaria noturna.
Isso me leva a vos revelar uma parte de minha história que ainda não havia sido exposta.
Não moro no Las Hermanas. Vivo nele, é diferente.
Costumo passar a imagem de que todos moramos na mesma embarcação, mas não é bem assim.

Venho de uma ascalúpide - são embarcações de grande porte, transportando viajantes em redes por pouco dinheiro. Um dia estou tocando o violão em minha rede, quando minha ascalúpide cruza o caminho do Las Hermanas e eles começam a acenar em minha direção:
- Ei, cabrón, venha para cá! Temos tequila e charutos jamaicanos! - diz Dom Ortis.
- Violões e bons piratas! - diz Villa.
Dom Galagueñas - como siempre. - navegando.
E então vou para lá e começo a frequentá-los.
E então viramos uma família.
Uma pequena esquadra, de bandeiras verdes.

Dom Ortis também mora em seu próprio barco-casa. Com Las Hermanitas.

Estamos sempre reunidos. Trocando experiências.

Dom Salazár

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