quarta-feira, novembro 9

Mudanças de rumo

 Passeamos entre novas terras trazendo novos contatos. Dom Jorge tem grandes amigos, dos quais participam das mesmas reuniões que eu. Andamos em clima de cacos ultimamente, a fiscalização das tropas reais andam atrapalhando nossas viagens. Grande esforço em estragar nossos serviços a outros crescerem.
Tenho encontrado pessoas diferentes das quais ganhem grande simpatia, uma delas é uma atriz, assim como temos também a feiticeira. Esbarramo-nos ao voltar pra casa com uma tripulação de duas personalidades interessantes, duas atrizes. De difícil contato, por sinal.
Por mais, estamos frequentando centros sobre a proteção de legiões, feiticeira Marluv Tromavtz está sob o comando destes remos. Sua casa agora tornou-se o grande centro de encontros por noite, tendo sempre comida e bebida a nos satisfazermos. Marluv é uma pessoa sensível porém forte, simpatias e visões podem ser ditas através de suas experiências.
Andamos sempre espertos hoje, os tempos andam mudando... navegar e outros mares serão -ah se serão!- proibidos um dia.

quarta-feira, outubro 12

Novo diário de bordo

Os encontros com Salazar e Mártís andam fluindo no som aceso de nossos instrumentos.
Estou criando um diário de bordo de viagens que faço aleatóriamente, onde apenas saio de onde estou. Não viajo para chegar onde quero chegar. Começarei a escrever sobre este mundo, pequeno e grande! Maravilhoso mundo...

domingo, setembro 4

Dom Jorge Mártís

Ando recebendo recados e cartas de antigas amizades, assim como ondas, após sua ausência, todas voltam num curto período de tempo alternado, sem qualquer padrão.
Cartas de amigos e amigas, pessoas com quem tenho grande respeito e carinho. Sinto-me no dever de cultivá-los mais do que antes, de voltar um pouco para minha terra, e ter a certeza de onde piso e recuperar as forças das quais meus músculos não conhecem.
Não retorno as cartas pelo simples desejo da surpresa que posso causar, e observar o quanto ainda podem ficar surpresos, felizes.
Perdi um dos amores de minha terra, sem ressentimentos, apenas incompreensão. Nada além, ainda tenho meu carinho guardado, e lhe garanti mantê-lo. Sei que estou satisfeito, mas a viagem continua... preciso guiá-la, um barco nunca anda só, e nem sem um capitão, por isso eu, Pedro, tomarei o cuidado de seguir os caminhos dos quais me sinto aliviado por guiar.
Tenho um ENORME prazer em dizer-lhes a novidade dos sete mares!
Não me recordo seu nome ao certo, mas sua presença foi marcante. Um grande amigo de Dom Salazar veio ao meu encontro, e nós tocamos violão por duas ou mais vezes, um rapaz do qual senti muita afinidade com Salazar, e por Salazar apresentá-lo -que diz há tempos que gostaria de ter feito já-, por confiar em Salazar, passei confiança a este grande homem. E desculpe o comunicado, não sou de dar votos a qualquer pessoa.
Me identifiquei, por não lembrar o nome dele, darei um apelido... um falso nome, logo após, trarei o nome correto...por enquanto, se acostumem com Dom Jorge Mártis.
Lhe dou, aqui, minhas boas vindas, e espero que não se surpreendam com sua chegada meus caros amigos...
Pois garanto que será no mínimo, uma boa conversa a todos vocês...

Com grande carinho
Eu os saúdo

quinta-feira, agosto 25

Saudades

Ó lua que me encantas!
que no teu olhar me diz
sonhos em cantos a cantar
Lua que me ensina a ver!

Buscar a enxergar
O que poucos conseguem entender!
Ó lua clara do fascínio
Mostro através disto
que não sou teu inimigo!

Abraço-te e fecho os olhos
no paralelo permaneço
de visões que não esqueço
um momento notório

Vem e me beija
sinta minha pele
lua tão distante
que na paciência espere

Ó nuvens que irão cobrir-lhe
não estrague tua visão
que com reflexos ilumina tudo por onde anda
do céu negro por onde se espanta

Beleza tua que será minha um dia
me engano a desperdiçar palavras
que não diz nada do que se tinha
e não é capaz de prever o que se vem

sei que estará aqui pra sempre
tudo nesse vai-e-vem
olho pra você com saudades
e esperanças pro mês que vem

quinta-feira, julho 14

Novidades e a segunda lua

Diário de bordo de Pedro Villa
(...)


Viagens distantes estou disposto a enfrentar.
No momento sei que Salazar voltou para sua antiga terra -para um homem de muitas terras, digo antiga terra devido a sua origem-, sinto sua falta.
Ultimamente as coisas andam diferentes, ando conhecendo novos olhares e estou me sentindo confortável com a situação.
Vou citar um conto que ouvi outro dia, numa barraca próximo à recifes, onde suas ondas são altas e o vento é forte -não é atoa que o nome do local, se não me engano, é praia dos recifes.
Uma terra distante que demorou um tempo para chegar, e para completar o objetivo ainda mais... O fato é que dentro dessa viagem houveram muitos aprendizados, onde os uso até hoje.
Após algumas horas de viagens cheguei próximo à esta praia -próximo ao meio-dia.
No local, cansado e com pouco dinheiro, me aproximei ao bar de frente à praia, próximo aos recifes, onde lá conheci a Sr.ª Madalena, gentil e de bom coração conversamos por horas. Falamos sobre o local, seguindo pelos assuntos de geografia, política, segurança local, e em seguida sobre sua vida, onde aí, percebi algo interessante.
Após sua conturbada e interessante vida -a senhora tinha aproximadamente 50 a 60 anos-, ela citou sobre algo que lhe aconteceu ainda na praia dos recifes, o local onde acredita ter encontrado a paz. Em uma noite, longe de dormir, já na cama, resolve ir ver o mar iluminado pela lua cheia, de frente para a praia e para a sua casa ela consegue enxergar, ao longe, além da lua -que se encontrava no alto do céu, próximo a posição das 17 horas do sol.-, no mar havia uma iluminação estranha, redonda branzo azulado, esfumaçado -segundo ela.
Ao observar, ficou por tempos analisando e duvidando do que via, até que resolveu ver um colega naval seu, já que aquelas áreas eram usadas de forma demasiada pela indústria naval, acreditou que ouvir de alguém que realmente conhecia e andava por aqueles locais era o mais certo a fazer.
Enquanto caminhava -pela praia- de encontro ao amigo, ela o encontrou, e ele lhe disse que estava indo vê-la para mostrar o mesmo. Nas praias próximas das casas -não estavam mais no centro da cidade- as pessoas saíam na rua para observar o fato.
Os dois observaram e admiraram o acontecimento inédito e talvez jamais oportuno. Era belo, era como se fossem duas luas. Dois feixes de luz, duas iluminações distintas, uma no céu e uma no mar.
A improbabilidade devido à falta de tecnologia trazia suposições sobre outros povos, vulgo extraterrestres.
No fim, após um almoço bem pago ao viajante, Madalena pergunta sobre a crença de vidas e religião e o quanto eu acredito em outras vidas, vidas além da terra.
Como um flash, hoje lembro de sua voz, e sua disposição ao contar.
Sinto falta destas terras longínquas, e sua saudade me faz crescer.
Penso nos acontecimentos e devido a crença que ele pôs sobre suas palavras, não duvido e hoje busco vestígios ou qualquer situação que comprove, tendo sempre esta como comparativa. Como um hobby, nada além.

(...)

Saudações

segunda-feira, julho 11

Diário de bordo de Pedro Villa

Grandes terras, me esperem pois estou a chegar.
Digo isso a terras distantes. Viajarei numa missão junto com Dom Ortis para uma ilha que não conheço bem, mas que requisitaram minha ajuda. Como voluntário resolvi ajudar e ver o quanto ganho de aprendizado lá.
Dom Ortis fez questão de insistir e agora faço questão de ir. Peço a todos que ajudem.
Os dias estão mais naturais, por isso sem novidades para falar. Tudo de acordo com o processo necessário de viagem.

Saudações

domingo, julho 10

Visitando Alma Negra en sua belissima embarcación - Parte IV de IV

Diário de bordo
do Capitão Salazár
do navio Las Hermanas
Dia 3

Partimos

Quando volto à embarcação, com os limões e pães, Alma Negra está preocupado com um comentário de nosso ultra-biólogo:

“Suas unhas estão brancas demais”
As unhas brancas de Alma Negra.

- E o que pode ser isto, señor Almeida? - pergunta-lhe Alma Negra.
- Excesso de zinco, e alguma outra coisa - responde ele, cortando um pão.

Posso notar que, apesar de ser o mais pirata de todos nós, Alma Negra é um pouco vaidoso, abrindo de vez em quando o armário e passando cremes nas mãos, entre outros hábitos paniqueños. Porque trabalha com a população.

- Mas sempre foram assim, Dom Ortis! - diz Alma Negra, assustado com as unhas.
- Será mesmo? - indaga Ortis.

Alma Negra, desse momento em diante, sempre a conversar conosco olhando as próprias mãos. Dom Ortis e Dom Villa, como siempre - laricándo.
Estou espalhado em uma cadeira de madeira, observando um belo espelho de Sol e Lua. Talhados em uma madeira escura.

Saborosa limonada cura nossas ressacas - não me sinto mais um cadáver.
Levantamos todos e nos despedimos de nosso amigo.
Obrigado pela visita, capitães - diz Alma Negra, saudoso.
E neste momento, digo-lhe a frase que vim pensando no caminho para a Baía de Gabanha, pousando-lhe a mão sobre os ombros:

- Meu amigo, a sua vitória é a nossa vitória!

Dom Salazár

Visitando Alma Negra en sua belissima embarcación - Parte III de IV


Diário de bordo
do Capitão Salazár
do navio Las Hermanas
Dia 3

Acordado

Salazár está derrentendo. Derretendo muito. A única coisa que pode guiá-lo agora são as luzes.

- Nunca fui tão humilhado em toda mi vida, maricones de miérda! - grito alto para que todos ouçam. Estão me segurando para que eu não faça besteiras. Estou lunatizado e confuso.
- Se acalme, Salazár. Maldição! - diz Ortis, a me dar tapas na cara.
Acordo, no barco de Alma Negra.

Estou passando mal com tanta tequila. Deixando as vísceras na sanita. Alma Negra também, um pouco depois. Fazemos sessões alternadas no banheiro. Porque bebemos a garrafa toda, em dois.

Dormimos os quatro em uma cama improvisada. Todos dormem mas não consigo.
Estoy muy acordado, brincando com o caco de vidro em meu pé esquerdo e olhando as estrelas. Aquele tipo de coisa que se faz quando todos os outros dormem. Olhando no céu a mesma lua que ela. Ao meu lado vejo as faces grotescas de piratas no sono, com suas bocas abertas de poucos dentes e barbas babentas e roncos de porcos. Me incluo nisso.
Quisera eu estivesse Maria Salazár no lugar deles. Estaria dormindo melhor, envolvido em seus graciosos e aconchegantes tentáculos.

Logo, ao amanhecer, constato:

Como acordar Dom Ortis:

Efeito algum se obtém ao jogar-lhe uma coberta em cima de sua carcaça.
Acendendo, entretando, un vierde matinal, desperta imeditamente, a perguntar:
- Mas que cheiro bom é este?

O fantasma de Juan Lenóm, no quadro da parede - grande trovador lendario - começa a derrubar coisas da mesa. Parece que passei pelo ritual de iniciação noite passada.

Desco ao cáis, para a cidade. Para buscar uns pães e limões, para as nossas ressacas. Vejo velhos estranhos, que me confundem, com seus pedidos.
- Por favor, abra esta porta para mim, meu jovem. Não, não é para abrí-la assim. Apenas abra esta porta. Ando entre os malucos de rua e compradores de ouro. Não tão diferentes de nós, os primeiros.

Somos malucos do mar.

PS.: Como acordar Dom Villa:

Traga comida cheirosa e ponha na mesa.

Dom Salazár

Visitando Alma Negra en sua belissima embarcación - Parte II de IV

Diário de bordo
do Capitão Salazár
do navio Las Hermanas
Dia 3

Provocações

Alma Negra e eu brindamos com sua tequila - depositada em um dos vasos orientais. E ficamos nesta frequência, a noite toda. Até que surge um novo Dom Salazár, sempre a andar cheio de lágrimas nos olhos. Creio que o sal do mar tenha invadido meus glóbulos, ou a fumaça parada dos charutos no ar, tenham me causado irritação nos mesmos.

- Posso pôr? - pergunta Alma Negra, com a garrafa em meu copo. Mas já estou vendo coisas onde elas não existem.
- Quieres por o que en mim, maricón de mierda? - esbravejo, irritado e vermelho.
- Macacos me mordam! - exclama Alma Negra.
Todos rindo de minha reação.
Soy Dom Juan Salazár, el bebado confuso.

Dom Villa siempre a comer todo o tipo de coisa. Parece que está viciado em prazer.
Alma Negra lhe dá intruções de como comer azeitonas:
- Não precisa comer os caroços, Pedro - e todos se matam de rir. - E outra coisa, quando acabar não precisa beber esta água - continua ele.
- Não queria sal, señor Pedro? - digo a ele, no que estamos com as barrigas doendo de uma série de gargalhadas doidas.
Alma Negra nos conta depois que estava passando com as azeitonas e viu que Pedro as olhava, com desejo. Foi a obrigado a parar ali e oferecer ao monstro insaciável.
Risadas sem fim.

Os homens do mar se divertem assim. Provocando uns aos outros. É preciso no entanto, o equilíbrio. Saber distinguir as brincadeiras de reais ofensas. Pois no fundo são todos amigos. Parece que esta noite Dom Salazár esteve bastante confuso sobre tudo isso. Chegou a tentar ir embora quando as provocações recairam todas sobre ele, durante um bom tempo da noite. Ele estava bêbado e lunatizado, e os outros brincavam com sua confusão.

Proponho a Alma Negra que façamos um pouco de música. De repente, não estou mais em seu barco. Estou sozinho, num palco empoeirado, com meu violão. Tocando as músicas de meu coração para a platéia vazia de um bar. Alma Negra está no fundo, de braços cruzados, a repetir que odeia a música lunar. Prefere, sem dúvida, as marítimas. Escondido atrás da porta, atrás de mim está Dom Villa, para me atacar de soslaio. El torero paniqueño me atinge com seus espetos. Caio no chão, sangrando. Os olhos queimando do sal do mar. Talvez ele esteja chorando - dizem os outros, sobre mim. Dom Villa me põe numa mesa e me prepara como jantar. Com maçãs e pimenta. Cortando-me os braços e pernas. Enfiando farofas de tempero em minha barriga aberta. Mierda, esta noite Dom Villa irá se fartar de minha carne temperada. Ele e os outros gordos deste barco.

Dom Salazár

Visitando Alma Negra en sua belissima embarcación - Parte I de IV

Diário de bordo
do Capitão Salazár
do navio Las Hermanas
Dia 3


No Porto de Gabanha

Se Alma Negra não vem até nós, vamos até Alma Negra.
Há alguns dias atrás fomos visitá-lo em seu barco. Todos nós, com excessão de Galagueñas, sempre com suas coisas. Mas que bela embarcação, realmente a sua cara. Agora sim está em casa: Tapetes vermelhos e quadros na parede. Mas que bom gosto tem este Alma Negra. Traz de suas viagens pelo mundo artefatos exóticos, espalhados pela casa: borbulhadores, vitrolas, vasos orientais e outras coisas mais.

Atravessamos os três rios para chegar no Porto em que está atracado. Próximo à Baía de Gabanha, grande centro comercial. No caminho, conhecemos um conterrâneo de Alma Negra, também navegante, que conversa conosco demoradamente sobre a boa música. Desconfio que o bom gosto musical seja uma constante entre os originários destas terras.

Esperamos no cáis até que ele nos encontra, fazendo-nos cumprimento na aba de sua boina. Está diferente - cabelos queimados do Sol, quase loiros. E um sorriso nas faces.
Passamos em um armazém para pegar bebidas. Dom Villa, descontrolado, a comprar uma infinidade de doces para sua grande barriga. Também queria levar um pacote de sal - sabe-se lá para quê.

Chegamos ao barco de Alma Negra. Todos olhando seu interior. A vista para o porto é fantástica. O porto de Gabanha é o mais movimentado que já vi. Centenas de pessoas transitando, com seus mascates e cavalos. Vasos de plantas pintados de vermelho nas esquinas.
Dom Alma negra sempre nos dando novas visões.

Desde que entramos posso notar um fenômeno muito interessante: somos três amigos de Alma Negra - isto é certo - mas nossas afinidades com ele são diversas.
Dom Ortis conversa com ele sobre charutos jamaicanos. E conversam sobre isso por horas, animosamente.
Quanto a mim, Dom Salazár, gosto de conversar sobre música com este trovador de los bares da noche.
Dom Villa e ele conversam sobre outras coisas, mais engraçadas. Não consigo identificar muito bem os temas mas, em geral, envolve sempre a seguinte situação:
Alma Negra caçoando da gula de Dom Villa e este rebatendo que Alma Negra também é un gordo. É engraçadíssimo.

Alma Negra nos pôe música em sua vitrola.
- O que aconteceria se faltasse eletricidade aos aparelhos? - pergunto a ele. - ficaríamos sem música?
E ele, sabiamente, me responde que os trovadores iriam se juntar e começar a tocar alguma coisa. Mas é claro, como não tinha pensado nisso? Estamos sempre a fazer música e não precisamos de gravadores necessariamente. Estava eu apenas a insistir na idéia das vitrolas à manivela, que nunca falham. Estou paranóico com a idéia de faltar-nos música.

Dom Ortis procura um pouco de óleo para que Dom Villa frite seus pastéis. De acordo com Alma Negra são risolles. Cigarros típicos da região de Villa. Parecem-me mais uns burritos.

sexta-feira, julho 8

Receitas de Dom Ortis: Bang de vinho

(Estreiando a seção de culinária de Dom Ortis)


Bang de vinho


Ingredientes: vinho tinto + Una porción de vierdes. Siempre vierdes.
Utensílios: borbulhador.

Modo de preparo: verta o vinho tinto no borbulhador e adicione 4 cubos de gelo.
Espere 5 minutos e borbulhe o vinho con los vierdes.

¡Hasta que los vierdes se acabem!

Sirva el vinho del borbulhador, una taça en temperatura ambiente. Mejor se acompañado de petiscos, salgadiños y amigos.
- Amigos são comestíveis?
- São, mas isto é para os nossos amigos antropófagos.

Bon Apetit

Dom Malagueñas

Diário de bordo
do Capitão Salazár
a bordo do Las Hermanas
Dia 4



Dom Galagueñas junto conosco na câmara de Villa - Salazár e Ortis - escrevendo. Coisa rara e muy agradável de se ter pela noite. Talvez seria bom falar um pouco deste tão fascinante capitão.
Não o conheço muito bem mas posso dizer que, nas festas, é totalmente outro. Apelidamos essa sua outra entidade de Dom Malagueñas, el sedutor. Como um super-herói, estufando o peito peludo e nele um grande ‘M’ vermelho de pimenta chilli. Ele é incontrolável, a perseguir sereias com seu harpão carregado.
Um figura imprevisível.

Dom Salazár