domingo, setembro 4

Dom Jorge Mártís

Ando recebendo recados e cartas de antigas amizades, assim como ondas, após sua ausência, todas voltam num curto período de tempo alternado, sem qualquer padrão.
Cartas de amigos e amigas, pessoas com quem tenho grande respeito e carinho. Sinto-me no dever de cultivá-los mais do que antes, de voltar um pouco para minha terra, e ter a certeza de onde piso e recuperar as forças das quais meus músculos não conhecem.
Não retorno as cartas pelo simples desejo da surpresa que posso causar, e observar o quanto ainda podem ficar surpresos, felizes.
Perdi um dos amores de minha terra, sem ressentimentos, apenas incompreensão. Nada além, ainda tenho meu carinho guardado, e lhe garanti mantê-lo. Sei que estou satisfeito, mas a viagem continua... preciso guiá-la, um barco nunca anda só, e nem sem um capitão, por isso eu, Pedro, tomarei o cuidado de seguir os caminhos dos quais me sinto aliviado por guiar.
Tenho um ENORME prazer em dizer-lhes a novidade dos sete mares!
Não me recordo seu nome ao certo, mas sua presença foi marcante. Um grande amigo de Dom Salazar veio ao meu encontro, e nós tocamos violão por duas ou mais vezes, um rapaz do qual senti muita afinidade com Salazar, e por Salazar apresentá-lo -que diz há tempos que gostaria de ter feito já-, por confiar em Salazar, passei confiança a este grande homem. E desculpe o comunicado, não sou de dar votos a qualquer pessoa.
Me identifiquei, por não lembrar o nome dele, darei um apelido... um falso nome, logo após, trarei o nome correto...por enquanto, se acostumem com Dom Jorge Mártis.
Lhe dou, aqui, minhas boas vindas, e espero que não se surpreendam com sua chegada meus caros amigos...
Pois garanto que será no mínimo, uma boa conversa a todos vocês...

Com grande carinho
Eu os saúdo